domingo, 9 de agosto de 2009

Porque hoje é dia dos pais.

"Ah, se esse mundo eu fizera
duas coisas não criara:
o tempo, que tudo altera
e a distância, que separa."
Cornélio Leal

Uma quadrinha do meu pai, que o tempo já levou mas que nunca me deixou.

2 comentários:

Paulo Bentancur disse...

Gerusa, poeta, amiga:

então teu pai era poeta? O meu era bom na sinuca. Me ensinou a jogar. Tinha técnica, manha, ritmo, paciência. O mesmo que se precisa para fazer bons versos.

Busco doar-me no amor às minhas duas filhas para, sendo pai, de alguma forma reaproximar-me do meu.

Beijo e parabéns pelo blog, excelente.

Gerusa Leal disse...

Amigo Paulo, poeta entende poeta. Nunca soube que meu pai jogasse sinuca, eu é quem gosto de brincar de errar as bolas e até já tive mesa de sinuca em casa "para as crianças"...rs
O DNA se transmite pelos genes físicos e afetivos. Meu pai foi poeta, contista, romancista. Muito auto-exigente, pouco publicou. E depois renegava seus rebentos, achava que nada prestava...rs Coisa de escritor.
Está transferindo, já em vida, boa herança para as filhotas, tenho certeza. Mesmo que, feito o meu, resolva se expressar em outras artes, a gente se dá mesmo e se perpetua neles.
Brigada pelas palavras generosas.
Beijos