O espelho que me interroga evoca antigo retrato
no quarto deserto, inundado por oceano de aço,
onde correntes de versos vazados a faca se esvaem
em cartas não escritas, laços frágeis,
pássaros feitos pedra em pleno vôo.
Nostalgia de percorrer estradas
sem rumo certo ou prazo de chegar.
(poema premiado com o 3º lugar no concurso literário Fliporto 2006)
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Rato
El espejo que me interroga evoca antiguo retrato
en el cuarto desierto, inundado por océano de acero,
donde corrientes de versos traspasados por cuchillo se desvanecen
en misivas no escritas, lazos frágiles,
pájaros cambiados em piedra en pleno vuelo.
Añoranza de recorrer calles
sin rumbo cierto o plazo de llegar.
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Livre versão do poema, pela autora, para o espanhol, agradecendo as correções feitas pelo poeta cubano Alina Galliano
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2 comentários:
Belo! Belo!
Beijo.
Brigada.
Beijos
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