segunda-feira, 31 de agosto de 2009

©simonia fukue

Participando, como convidada, da edição de agosto da ESCRITORAS SUICIDAS

4 comentários:

Paulo Bentancur disse...

Grande poema, hem Gerusa! E nem precisa a tocante coincidência de neste 31 de agosto ser aniversário de meu pai, que faria 75 anos se vivo fosse. Morreu em 2007 e soçobro a cada imagem que dele me vem, como este poema me trouxe no verso derradeiro. Dores pessoais à parte, grande poema.

Mehazael disse...

Oi, Gerusa. Li os teus contos, e gostei bastante, mas preferi "a procissão" pelo conteúdo. Apesar da descrição do tempo e das nuvens se misturando na pintura ser linda em "Núbia". Mas também, de ti eu já sei o q esperar ;-)

Eu queria fazer uma pergunta. Como eu disse, tenho agora vontade de publicar, e tenho olhado outros livros para ver o que eles têm de bom. No teu (Versilêncios), uma coisa que me chamou a atenção foi a capa com as duas árvores, uma grande e uma pequena, e o fundo meio solitário. Qual foi a concepção da capa? De onde surgiu a ideia para este tipo de capa?
Pode me explicar? To coletando informações aqui. hehehe
Beijão!

Gerusa Leal disse...

Oi, Paulo. Penso que falas do poema na postagem anterior. Obrigada. Dores pessoais não podem ficar à parte quando um poema nos toca. Meu pai já se foi há mais de dez anos, já consigo lembrar dele num poema mais com ternura que com dor. A não ser a da saudade. Mas a saudade, como diria Neruda, "saudade é solidão acompanhada." Brigada pela visita e pelo comentário.

Gerusa Leal disse...

Oi, Marcelo. Sempre bom te ver por aqui. Brigada, já imaginava que gostaria mais de A procissão:)

Essa capa, do Versilêncios, realmente, foi um achado. Quando eu fui à gráfica, não levei nada pronto, apenas uma idéia: eu queria uma capa que passasse o tom do livro, de silêncio, de ensimesmamento, de contemplação. Eu ainda não sabia concretamente o que queria, mas sabia o que não queria. Os capistas/designers da gráfica me apresentaram duas propostas, a primeira, também belíssima, mas já descartei de imediato por trazer um excesso de informações gráficas, de "ruídos". A segunda senti como se eu tivesse desenhado, caso soubesse desenhar...rs Apenas dei alguns palpites mais na suavização das cores, queria mesmo algo sereno, clean. Então, foi assim que nasceu a capa de Versilêncios...rs
Beijos e brigada mais uma vez pela visita e pela apreciação dos meus escritos.