quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Histórias Possíveis 60 - Aniversário (temática Kafka)

HP 60 – ANIVERSÁRIO

novembro 28, 2010 por historiaspossiveis






Um sonho de Kafka - Daniela Mendes
“Estendia na janela e, enquanto esperava sua resposta, dando sucessivas conferidas para rir do vento que fazia de Paloma uma desajeitada, eu lia as aventuras de Yoyo Soyer e el Dibujador de Armas.” (cont. aqui)
O choro de Kafka ou A queda de Kafka ou A cidade soterrada de Kafka ou Kafka, sobretudo – Dheyne de Souza
“Parece às vezes, são muitas, na verdade, que é um trânsito o que se engarrafa no meu suor, transpiro ruídos e eles vêm dessa cidade astuta, e saltam pelos meus poros prédios, estacas de um silêncio arrepio quando nem frio é ainda.” (cont. aqui)
Otília Kafta - Erwin Maack
“Eu fui registrado no Brasil por um sefaradi, um… um árabe, ninguém me tira isso da cabeça. Isso foi vingança. Inveja. Nosso nome foi transformado em ‘escroquete’ de carne: Kafta. Um bolinho libanês.” (cont. aqui)
A maçã de Kafka – Gerusa Leal
“Pela primeira vez naquela manhã sentiu-se bem e confiante. Possuía, em um barril no canto do quarto, um estoque razoável. Poderia perfeitamente passar alguns dias se alimentando de maçãs.” (cont. aqui)
E por falar em Kafka… – Lúcia Bettencourt
“Essa contemplação não teria sido importante se ele, imóvel na paisagem imóvel, não tivesse escutado um ruído sem esperança, e por causa desse ruído ele não tivesse virado a cabeça e, finalmente, visto a barata moribunda que tentava se defender das hordas de formigas que se preparavam para carregá-la dali.” (cont. aqui)
Uma Carta Para Kafka – Maurício Melo Júnior
“Nasci em Munique, no ano de 1914, há 64 anos. Fiz ali minha primeira parada. Não reconheci a cidade onde vivi por 19 anos. Nem mesmo o país por onde vaguei.” (cont. aqui)
Edifício Kafka – Suzana Fuentes
“As passagens estão cada vez mais raras. Ah, mas como são belas as passagens. E de repente aquela grade ali, apartando os moradores, separando Antonia de João no Edifício Kafka.” (cont. aqui)

Do convidado

Alexandre Alexandrino – Eduardo Sinkevisque
“Quando acendia, ninguém o via. Quando apagava, ele ali não estava. Ainda ficou gritando estou aqui, mas não te vejo. O beijo ali tão perto: margaridas nos lábios que o batom desfazia muros e milênios.” (cont. aqui)

[Imagem:Entrance Door of Kafka's uncle -
Journeys of Franz Kafka;
 http://www.franzkafka.info/main.html]


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