falo de mãos e de dedos
falo de figos
e de seus segredos
falo de lábios e línguas
falo de peixes e serpentes
e maçãs
falo de pele e de arrepio
falo de velas, espadas e
bastões
falo de cheiros e de sabores
falo de flores
falo de romãs
falo de cálices, de sinos
e de torres
falo de calores e de convulsões
falo e a noite se vai
e eu não durmo
não-falo
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2 comentários:
Muito bonito esse seu poema!
Obrigada, Leonardo.
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