mais que sorriso silente
mais que ruidosa mudez
mais que paleta de tintas
ressacada, quebradiça
que o pincel endurecido
no ateliê deserto
mais que partir outra vez
dói a terrível certeza
do retorno sempre certo
do livro Versilêncios
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7 comentários:
belíssmo poema, embora dorido.
abraçamigo.
Obrigada, Eurico, pela visita e pelo comentário.
Abraço
Vim agradecer o elogio. Mas tu sabes o quanto és grande, imensa. E já sou teu fã.
abraçamigo e fraterno.
gerusa,
que bonito!
preciso de um destes pra publicar no bloguinho...
você tem meu emêiu, manda um...
abçs
Grata pela visita, pelo comentário e pelo pedido, Samuca. Uma honra para mim ter um poema no seu blog. Me aguarde, que envio, sim.
Abraço
Poema a seco, cortante, sem os derramamentos quase comuns em 90% dos poetas em trânsito. Gerusa Leal atinge uma lírica sem distrações, visando o coração do nosso estremecimento. Poeta para se ler e reler. Sobretudo, reler.
Mais uma vez obrigada, Paulo, por palavras tão preciosas a quem persegue na escritura de um poema exatamente o que te chega. Não há melhor retorno.
Abraço e seja sempre bem-vindo, dizendo do que gostou e do que não gostou também, é claro...rs
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